Dayane Cristina de Souza Brito – Belém (PA)
Em todos os módulos do Tô na Rede, aprendemos muita coisa. E acabamos percebendo certas coisas que antes a gente não enxergava. No primeiro momento nós fizemos um levantamento dos problemas que temos aqui, das dificuldades que enfrentamos em cada setor da Fundação. E a gente acabou vendo que existem algumas soluções que são simples e que estariam ao nosso alcance para resolver determinados problemas. Por exemplo, nos módulos de Tecnologia – TIC 1 e TIC2 –, nós tivemos informações sobre alguns programas e também aprendemos a utilizar as redes sociais. E antes a gente tinha até receio de mexer – a gente ouve falar muito, mas não sabe usar! Então, tivemos essas noções sobre o uso das redes sociais – Facebook, Instagran e outras redes também. Falamos da responsabilidade que temos antes de postar, de verificar com muito cuidado as informações que serão divulgadas – isso é muito importante! E logo a gente começou a utilizar essas redes, a postar coisas, foi muito legal para todo mundo! Nós tivemos o módulo do Mapeamento, que foi fantástico. Saímos do prédio da Biblioteca e fomos visitar algumas instituições e entidades. Então a gente pôde entender e sentir na pele os problemas que as pessoas enfrentam na comunidade, saber como elas enxergam a biblioteca… Isto é fundamental para o nosso trabalho, para sabermos de que forma ir ao encontro da comunidade, como envolver essas pessoas verdadeiramente nas atividades, para que a biblioteca possa realizar a sua verdadeira missão que é, de fato, atender às comunidades. Para a gente, esse contato foi muito importante, e foi extremamente emocionante identificar, sentir o problema de cada um, de cada entidade… Ver que, apesar das dificuldades que cada comunidade tem, o pessoal não desiste, e continua fazendo o trabalho com muito amor e carinho, atendendo à população. Isto foi uma lição pra gente. Tivemos outro módulo interessante, que foi o do Descobrindo Talentos. Aí nós descobrimos o pão Tô na Rede, que é feito pela Lindalva; descobrimos que a Darci – uma das bibliotecárias da catalogação –, sabe fazer tapetes, bordados, cortinas… E descobrimos também algumas pessoas que cantam, outras que tocam. Isso mostra os talentos que nós temos e que muitas vezes a gente só mostra para a nossa família. É legal poder mostrar os nossos talentos, que às vezes estão escondidos, para a gente somar com as atividades que são realizadas na nossa profissão e no ambiente de trabalho. Outro módulo que foi marcante tratou da questão de Ética e Cidadania. Eu não esqueço da frase que era dita constantemente nesse módulo: “Cuidado com o que você almeja, porque você pode acabar alcançando…”. Nós vimos o que é ética e o que é cidadania – quais são os nossos direitos, quais são os nossos deveres. O que é ser cidadão, e como esse cidadão pode transformar a realidade em que vive? O que está ao nosso alcance fazer, ou o que temos que esperar que alguém faça por nós? O que existe lá fora, e o que nós temos a ver com isso que existe lá fora? Temos, sim, tudo a ver, porque nós estamos aqui em função da sociedade e da comunidade. Nós existimos, esse prédio existe, esta Biblioteca existe para que nós possamos atender à comunidade de fato. Então, isso foi muito legal pra gente, pelo conteúdo e por tudo o que acaba refletindo na nossa vida, essa autorreflexão do nosso papel enquanto cidadãos.
Isso é fundamental. Resumindo, o Tô na Rede nos dá uma visão das nossas responsabilidades e de quanto é importante termos uma visão ampla do nosso verdadeiro papel na sociedade, e termos esse instrumento que é a biblioteca, com a qual podemos levar informação e conhecimento para a população. E com isso a gente pode, de fato, ajudar a melhorar muita coisa.