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Etapa 3 – Planejamento
Após conhecermos o local onde se pretende atuar, escutar as necessidades e identificar as potências, chegou o momento de refletir quais ações voluntárias podemos realizar e como vamos realiza-las!
Um aspecto importante que deve ser considerando antes de planejar as atividades, e identificar os talentos e habilidades, assim cada um conseguirá identificar onde pode ajudar e no que vai precisar de outras pessoas para doarem seus tempos e habilidades.
O planejamento de uma ação voluntária ajuda a transformar uma ideia em realidade. Desenvolver este planejamento, portanto, é definir uma proposta de trabalho e traçar algumas linhas de ação em relação a algo que desejamos alcançar. A intenção é que o planejamento da ação voluntária melhore o cotidiano da sociedade em seu conjunto, ou pelo menos, os grupos sociais escolhidos para serem beneficiados com aquela ação.
1. Planejamento a ação: algumas perguntas chaves que nos ajudam a organizar as ideias, o nosso sonho:
a. Qual foi a demanda local? O que a Organização ou as pessoas apontaram que estão precisando? Além do que foi dito na observação, você encontrou outra possível necessidade?
b. Quais os seus talentos e habilidades? O que você pode doar como voluntário?
c. O que quero fazer? (Objetivo)
d. Para que vou fazer esta ação?
e. Como? Quais atividades?
f. Onde será feita?
g. Quando?
h. Quem irá participar? Eu posso fazer sozinho esta ação ou preciso de mais voluntários?
i. Quem será beneficiado? Quantas pessoas? Qual o perfil do público?
j. Quando custará esta ação? Preciso arrecadar recursos?
2. Ativação do território
Vamos aprender agora a ativar o território, com o registro do mapeamento feito, a visita no território realizada, e o planejamento da ação voluntária você vai conseguir identificar quem são os possíveis parceiros locais e criar estratégias para envolver o território na ação voluntária.
Mas como que é ativar o território?
Um território é ativado através dos encontros, dos afetos e das experiências compartilhadas. E a elaboração do planejamento de uma ação coletiva pode ser um instrumento que impulsione esta ativação!
Com o planejamento elaborado você já vai ter um esboço inicial do projeto. Entrem em contato com representantes das organizações mapeadas e lideranças do território para apresentar.
Neste encontro agendado, façam uma reunião aconchegante e mostrem as ideias, escute a comunidade, anote o que eles podem contribuir para a ação. Ainda não inventaram maneira melhor que uma boa conversa para a troca de ideias. Convide as pessoas do território para tomar um café, um chá ou fazer qualquer coisa agradável, e colha a opinião delas sobre o projeto. Você pode fazer isso um a um ou reunir um grupo de pessoas em uma Organização Parceira, numa escola… Outra possibilidade é chegar em uma praça e perguntar às pessoas. Enfim, converse com o maior número e diversidade de pessoas que você conseguir.
O objetivo é ajudar o grupo a pensar sobre a ação voluntária de maneira mais detalhada, e para que haja uma compreensão clara do que está envolvido no processo, e também para que a comunidade sinta que ela faz parte da ação. Que se façam leituras compartilhadas problematizadoras, com a participação ampliada das pessoas dos territórios para pensar e planejar a ação que será realizada. Quem sabe, a partir desta ação se estabeleça um cronograma de ações envolvendo os diversos parceiros, contribuindo assim para uma melhoria do território.
3. Captação de Recursos
Após a elaboração do projeto, é necessário viabiliza-lo, e para isto a captação de recursos é fundamental.
Lembrem que há diversos tipos de recursos e fontes, por exemplo: as parcerias locais podem ceder algum apoio, voluntários(as) que prestam serviços gratuitos, doações, rifas, bingos, eventos para arrecadar dinheiro, entre outras possíveis fontes.
3. Comunicação e Divulgação
Após o planejamento é importante divulgar a ação, seja para conseguir recursos, doações e mais voluntários, ou para que a ação voluntária tenha público.
Há diversas formas de fazer esta divulgação como em redes socais, grupos de mensagens, faixas e cartazes no local da ação, entre outras formas que achar interessante.