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Como Mapear 3
Orientações gerais para mapeamento
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Lecture1.1
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Lecture1.2
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Lecture1.3
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Tecnologia Social da Memória para comunidades, movimentos sociais e instituições registrarem suas histórias.
Tecnologia Social da Memória reúne práticas, conceitos e princípios essenciais para que públicos diferenciados, com objetivos diversos, possam se apropriar da metodologia de registro e produção de narrativas históricas. Ela foi elaborada a partir das seguintes diretrizes:
• Para quem? – A Tecnologia Social da Memória pode ser usada por toda comunidade, organização social ou empresa que queira construir, organizar e socializar sua história. Diferentes pessoas (e não só especialistas da área) podem ser mobilizadas e formadas para conceber e desenvolver um projeto coletivo de preservação da memória.
• Com quê? – Além de documentos, objetos, monumentos e espaços, esta tecnologia propõe a valorização da memória das pessoas.
• Por quê? – A memória e a história estão ligadas à construção da identidade de um grupo, bem como à mudança e à preservação de valores e visões de mundo. Toda pessoa e/ou grupo tem direito de participar da produção da memória social. Mobilizar pessoas e diferentes grupos sociais para produzir e socializar suas histórias é democratizar a produção do conhecimento em nossa sociedade.
• Para quê? – Produzir novas histórias permite repensar e reordenar padrões e valores muitas vezes assumidos como absolutos. Articular pessoas e grupos por meio do registro e da difusão de suas experiências pode impulsionar processos de mudança das relações na sociedade. Um projeto de memória pode ainda colaborar para o enfrentamento de desafios sociais específicos, especialmente na área de Educação, Comunicação e Desenvolvimento Comunitário.
“ A história oral não é, necessariamente, um instrumento de
mudança; isso depende do espírito em que seja utilizada.
Pode ser utilizada para alterar o enfoque da própria história e
revelar novos campos de investigação; pode derrubar barreiras
que existam entre professores e alunos, entre gerações, entre
instituições educacionais e o mundo exterior; e, na produção da
história, pode devolver às pessoas que fizeram e vivenciaram a
história um lugar fundamental, mediante suas próprias palavras.”
(THOMPSON, 1992, p. 22)
A publicação Tecnologia Social da Memória para comunidades, movimentos sociais e instituições registrarem suas histórias está organizada em cinco capítulos: “Do que estamos falando”, “Ideias viram projetos”, “Construir histórias”, “Organizar histórias” e “Socializar histórias”. Em cada um deles, apresentamos conceitos e propomos atividades
práticas para que um projeto de memória seja realizado conforme as necessidades de cada grupo.É uma publicação do
Museu da Pessoa