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Ética e Cidadania 3
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Lecture1.1
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Lecture1.2
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Lecture1.3
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Lecture1.4
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A Ética como potência e a Moral como servidão
Para nós, toda essa visão da Lei, do Bem comum e da Obediência a um plano de organização de direitos e deveres que normatizariam as condutas e levariam a uma pretensa ordem universal, numa palavra, tudo o que constitui a atitude Moral propriamente dita na relação do indivíduo com a sociedade, precisa ser claramente distinguida de uma outra atitude, a postura a que chamamos Ética.
O modelo da ética não é o do livre arbítrio para o Bem a partir da recusa do Mal. Bem e Mal são ficções fundadas numa mesma ilusão de consciência.
Chamamos ética não a um dever para com a Lei ou o Bem, nem tampouco a um poder de segregar ou distinguir o puro do impuro, o joio do trigo, o Bem do Mal, mas a uma capacidade da vida e do pensamento que nos atravessa em selecionar, nos encontros que produzimos, algo que nos faça ultrapassar as próprias condições da experiência condicionada pelo social ou pelo poder, na direção de uma experiência liberadora, como num aprendizado contínuo. Leia o texto A Ética como potência e a Moral como servidão
Luiz Fuganti é filósofo, arquiteto, professor, escritor. Desde 1986, ministra cursos, palestras e seminários acerca de um tipo de pensamento sem referências, imanente à própria natureza. Não mantém vínculos institucionais. Foi um dos fundadores da ONG Pivot em 2002. Criou um movimento, a Escola Nômade de Filosofia, resultante das práticas de pensamento que vem realizando.
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